sábado, 9 de fevereiro de 2013

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - 09.02.2013

Bom dia !
Quando fui servidor em instituto de estatísticas, avaliava "in loco" situações ímpares e que carecessem confirmações.
Por vezes verificava dados duvidosos, mormente os relatos de sustento de famílias sem a contrapartida em receitas. 
Corriqueiramente encontrava informantes beirando mesas de sinuca, entre ucas e cervas, a rirem-se, firmando seus potenciais recursos como paupérrimas devoluções de tudo o que perderam enquanto herdeiros de uma sociedade capitalista. Traduzindo: assistencialismo governamental, através de programas variados.
Destarte, os deserdados do capital sobreviviam e relaxavam (sobrevivem e relaxam), na cômoda pensão do "nada tenho e é assim que eu quero".
Em 2012, a administração deste nosso condomínio passou a doar bolas, chuteiras e camisas aos "necessitados" para "baterem uma bolinha" vez por outra.
Hoje corre o boato que a "coisa" se estenderá para o campo das diversões televisivas. Afirmam bem-te-vis, que existe a intenção  de fornecer aparelhos de tv, GRATUITAMENTE, aos menos favorecidos.
Na idade média, a igreja, para manter seus fiéis, "sempre fiéis", comprava-os de forma parecida (lógico que sem televisão). Era o chamado "Paternalismo Cristão". Hoje, pasmos, assistimos ao "Paternalismo eleitoral e impune", pagos pelo seu e pelo meu bolso, também com o "pacote-fidelidade" incluso.
Se é verdade tal absurdo das tvs, nem sei. 
Aguardemos o desfecho de mais esse episódio "do pão e circo",  que "considero" até valoroso quanto à propalada equidade entre os sexos e entre as prateleiras sociais: já que o cavalheiro recebe o "auxílio sinuca" e fica pelos bares da vida, torna-se justo a dama receber seu "auxílio novela" domiciliar, com os desejos saciados pelos recursos que perderam para a nossa maléfica e crudelíssima classe média usurpadora de direitos que, como punição, deve pagar os impostos e sustentar também o ludopédio dos filhos de tantos empobrecidos.
Mudando um pouco de assunto e, mantendo-me na mesma referência, certa feita conheci um sujeito apelidado de Branquinho, que a cada estranhês, dizia: É O CRÓIS !
Pois é, caro amigo perdido nas lembranças:
É O CRÓIS !
Bom café a todos ! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário