Bom dia !
É de embasbacar que o livro “Guinness” ainda não tenha registrado o recorde absoluto da peça mambembe: “O KIT SIGILO”, há décadas em cartaz na acrópole tupiniquim.
Nela, os atores são sempre os mesmos ( Cia. Deuses do Olimpo Nacional), somente o enredo sofre alterações.
Por ora, os últimos três atos (que não serão os últimos, por muito tempo), são:
1 – Sigilo para os fatos relativos ao impeachment de Collor. As cenas chocam pelo ar de falsidade nas posteriores explicações sobre a retirada dos documentos que se encontravam no Túnel do Tempo do Senado. Como as desculpas foram excessivamente esfarrapadas, a documentação retorna ao lugar de origem.
2 – Sigilo para os documentos referentes ao período das fardas e estrelas em nosso país. Angustiante: a farta documentação não deve ser vista pelos cardiopatas.
3 – Sigilo para o orçamento da Copa do Mundo de Futebol em 2014. Momento thriller de baixíssima qualidade. O cenário não é ideal, melhor seria o Instituto Butantã.
Essa “coisa tragicômica (atores e peça)” é muito ruim, porém, o desesperador é que a platéia (composta por milhões de pessoas), assiste passivamente o desenrolar da história e ao final aplaude efusivamente a tudo e a todos.
Bom café.
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