domingo, 12 de junho de 2011

Partidarismos, Vinícius de Morais e as eternas juras de amor.

Bom dia !
Como sempre, devo informar aos desavisados, que não sou partidário de bandeira política alguma e que me considero independente o suficiente para seguir idéias e pessoas inquestionavelmente honestas, segundo minhas valorações.
Assim, livre de qualquer tendência, venho dizer do sonho que tive na madrugada passada, que muitos militantes radicais podem entender como pesadelo. 
Enquanto dormia, podia circular livremente, sem obstáculos ou interferências, entre os poderes e autoridades do planalto, lendo mentes, interesses e sabendo intenções, sem as reservas e as camuflagens tradicionais.
O pano de fundo era um enfraquecimento da imagem de nossa presidenta, devido a desacertos nas escolhas dos nomes para cargos e funções governamentais, bem como outros problemas ainda não visualizáveis no momento (aqueles que a imprensa, “maldosa”, fica procurando e sempre encontra).
Sem precisar de marcação cerrada, o PT tropeçava nas próprias pernas e tornava-se perigoso para si mesmo. Isto era responsável não somente para a alegria das oposições, mas, pior, representava uma consistente estrutura para um escancarado sorriso dos aliados ao partido de Dilma. Segundo suas feições, riam-se da peemedebeização petista.
Ficou difícil ?
Inicialmente, durante minha fantasia noturna, também achei, mas, envolvido nas visões libertas permitidas pelo meu sonhar, observava o PMDB como um partido garupeiro, visando descansar dos desgastantes entraves que as longas viagens trazem, com seus pedregulhos e poréns, que interferem na caminhada de quem sempre está no corpo a corpo, nas batalhas pelo comando da nação. O partido, assim, seguia na algibeira do PT, se fortalecendo com os enganos, na espreita, no aguardo pelo momento ideal de tomada do poder.
Acordei sobressaltado, pensando na noite estranha que passara..., mas, achei melhor deixar para lá, afinal, hoje é domingo, dia dos namorados, dos casais, dos que se amam..., e todos sabemos que sonhos são apenas sonhos.
Em homenagem ao amor, deixo o meu brinde a todas as uniões afetivas e o registro do poema que considero o mais representativo das eternas juras de amor entre casais: o Soneto da Fidelidade, de Vinícius de Morais, nosso poetinha.
Bom domingo. 

                SONETO DA FIDELIDADE

                                                    Vinícius de Morais 
                                                                        

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

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