sábado, 30 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 30.04.2011

Bom dia !
Por corte de verbas o nosso café será de apenas café !

O projeto SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence), criado em conjunto por vários países com o intuito de ouvir sinais de vida fora da Terra, não irá procurar mais som nenhum - segundo o San Jose Mercury News - é caro demais para continuar, o projeto Allen Telescope Array está fora do ar por tempo indeterminado.

É uma pena que verbas que deveriam ser destinadas à vida, quer em nosso planeta, quer na busca em outros mundos, sejam colocadas em programas bélicos e outros quetais. É o poder político direcionando a ciência à contramão, sem que haja placa de retorno visível.
Sem verba, só café ! 
E se algum ET ligar, vai cair na Caixa Postal ?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 29.04.2011

(O Casamento Real será às 07:00 h de Brasília, então, lanço este na noite anterior para que possamos lê-lo antes de não irmos ao casamento).
Bom dia !
Façam fila e esperem um pouco, que vamos conferir a lista de convidados.
Conforme anúncio do governo inglês, em virtude do desrespeito aos direitos humanos por parte do governo sírio, o Embaixador da Síria na Inglaterra foi desconvidado para o Casamento Real.
Sou a favor da medida, mas, estimo que se forem colocados os pingos nos ís, o número de desconvidados vai ser maior que o dos convidados.
Desconvite por desrespeito ?!?!
Se eu fosse um desconvidado mandava um despresente ao casal.
Atenção, desdocumentados: podem se retirar do desjejum.
Um desmau dia a todos !







CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 28.04.2011

Bom dia !
Só leite ? 
É só leite, mas, para amanhã, leite, café e pão com manteiga.

Segundo o coordenador da Rede Nossa São Paulo, (que congrega mais de 600 organizações não governamentais), os presidentes dos partidos, Câmara e Senado, receberão proposta de emenda constitucional que obriga a todos os chefes de Poderes Executivos (federal, estaduais e municipais), a transformarem suas promessas de campanha em dívidas a serem cobradas pela sociedade.

Seria ótimo se vingasse tal idéia (pelo menos para nós, simples mortais depenados).
Fica a pergunta: será que ainda temos políticos que procurariam nas estatísticas e nos mapas as localidades com  desdentados, descalços e destelhados ?

Amanhã, café completo. Eu prometo !

quarta-feira, 27 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 27.04.2011

Bom dia !
Hoje é dia de adoçante, por falta de açúcar.

Nossa Presidenta visando aumentar as exportações, para a balança comercial pender mais para o nosso lado, continuará suas viagens internacionais, dando prosseguimento ao programa "caixeiro viajante", iniciado no governo Lula. 
Observando crescer os aportes, disse que a cada contrato, considerará:

E o que nós ganhamos com isto ? 

Presidenta, nós só pedimos para a senhora não vender coisas que já estão fazendo falta, como:  a gasolina que,  em crise de identidade, não quer sair do pré-sal; o álcool, com problemas existencias (ele pensa não existir, com uma convicção tão grande, que já cremos nele) e, o açúcar, pois que os canaviais não estão mais dando conta de produzir para tanta exportação.

Olha o café ai ! Vamos colocando adoçante e, depois, todos pedalando para ir embora.

terça-feira, 26 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 26.04.2011

Bom dia !
Hoje o café vai ter que ser no buteco.

Notícia de jornal (e o tema preocupa): em março, mais de 50% do quadro de pessoal de seis Ministérios e da Presidência da República do Brasil, é de comissionados em cargos de confiança.

A notícia estourou como uma bomba por aqui.
Ninguém quer servir café ou caçar;  todos querem chefia e comissão.
Assim não dá ! Mesmo negociando, vamos ter um cacique para cada guerreiro.
Café no buteco e fazendo vaquinha, pois não há dinheiro em caixa para pagar tanta despesa.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 25.04.2011

Bom dia a todos !
Hoje temos bolo massudo e encruado para comer.

Li, incrédulo, em jornal de grande circulação nestas plagas, que um Juiz Federal teria feito a seguinte e infeliz assertiva, observando a relação salário/dedicação na área da justiça: 

País que não remunera direito os seus Juízes não pode exigir bons julgamentos.

Recuso-me a aceitar como veridica tal informação pois que, no mínimo,  o magistrado a quem imputam tal afirmação, definiria como  RUINS os trabalhos de TODOS os juízes do país,  inclusos os seus próprios trabalhos.

Olho minha sociedade de penas e penso se é justo o salário que os guerreiros recebem, em relação aos trabalhos que desempenham.
Hummm !!!
Gente, comamos do bolo massudo e encruado e  nos movimentemos (e muito), pois bolo assim dá gases e se ficarmos parados poderemos ter prisão de ventre.

domingo, 24 de abril de 2011

DESCULPE, VANDRÉ. É SÓ PARA NÃO DIZER QUE EU NÃO FALEI DAS FLORES.

Quinta-feira...
Pensando na Páscoa que ai vem, meu filho mais velho pediu-me menos acidez nas linhas e menos entrelinhas entre as linhas de meu texto dominical. Dizia-me dos momentos de introspecção, reforma, renascimento, neste período do ano, como ocorre nos festejos de Natal.
Deitava-lhe eu a devida atenção, porém, não posso negar, enquanto o ouvia, meu cérebro buscava temas variados, os quais tentaria trazer à pena, gostosamente escritos. O vozerio ensurdecedor de minhas vontades gritava concomitantemente ao seu conselho: saúde pública ou doença pública, copa do mundo de futebol 2014 e Olimpíadas 2016 (o Brasil pedindo o retorno da inflação), os interessados pelo turismo sexual, armas X almas e por ai ia... Meus dedos clicando assuntos, abrindo janelas, dançando teclas..., e ouvindo, e pensando...
No telejornal, a notícia da morte de dois, baleados por um terceiro, devido ao desentendimento de duas crianças em um jogo de bolinhas de gude.
De soslaio, para não magoar as palavras do meu filho interlocutor, olhei o ar da âncora do programa e a vi titubeante completando a nota, parecendo pedir desculpas pelo assunto estar ali escancarado.
Vamos falar da Páscoa, disse a moça, como se esta fosse a porta indicativa da saída da masmorra.
Lembrei-me de todos os informes hodiernos; a cada noticiário a sensação de assistir a um filme de horror repleto de sandices e crueldades.
Não vou aqui defender a idéia de um azul outrora, nas tvs.
Em meus idos anos 60, quando a década se iniciava, não tínhamos ainda um aparelho de televisão em nossa casa. À noitinha, corríamos para a casa do vô (nosso vizinho, um velhinho quase secular, em sua constante e magra calça caqui que exercitava sempre passos lentos, acho que devido ao peso do seu graúdo coração), onde chamavam-nos televizinhos.
Os jornais de horário nobre apresentavam variedades, com pequenos gotejamentos de violência. Ainda assim, antecedendo o noticiário, uma tarjeta do serviço federal de censura regulava os olhos e proibia vontades dos menores espectadores.
Pouco se mostrava da fase de correntes e torturas, na qual a idade média se fazia presente nos ideais e nas idéias idiotas.
Os fardados, com estrelas (em máximo de quatro), enfiavam verdades goela abaixo da horda contribuinte. Uma delas, que as forças armadas (os mocinhos), lutavam contra os terroristas (os bandidos). Na média, talvez pudéssemos dizer que a contenda era travada entre militares (bons e maus) que defendiam idéias gringas de civis maus e civis (bons e maus) que defendiam idéias gringas de militares maus. Era uma relação bélica importada (como foi em toda a América Latina pós Cuba).
Mesmo o devastador agente laranja no Vietnã, as balas, as bombas, a mortandade, foram mais enfáticas nas vozes de Dylan(s) e Baez(es), que nas imagens formadas pelos tubos de raios catódicos.
Com o tempo, os focos se alteraram, mas, os litígios permaneceram, arquitetados sempre pelo mesmo autor - o homem: o homem você; o homem eu; o homem nós,  e as guerras, catástrofes, sequestros, chacinas, cada vez mais se fizeram presentes, patrocinados pelas quaisquermulti, ao vivo, em nossas LEDs 40”, defronte as quais nos sentamos com pratos nas mãos e sentimentos anestesiados.
Morte ao vivo, mesmo com os ensejos de boa Páscoa...
Quanto sentimento humano no ar titubeante da âncora do telejornal.
Vamos falar de Páscoa, disse a moça.
Como seria bom o ser humano sair dessa masmorra de violências...
Uma boa PÁZCOA para todos nós!

sábado, 23 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 23.04.2011

Bom dia a todos !
Que bom, leite com chocolate e bolo de festa!
Hoje é sábado, filho de feriados e, neste café especial, minhas afilhadas presentes.
Sou padrinho de duas mocinhas muito inteligentes e com sede de aprender.
Enquanto esperamos o café, surge a pergunta:

Padrinho, nós ouvimos que a inflação voltou; o que é inflação ?

Ô, meus anjos, é difícil explicar tão rapidamente mas, digamos que à noite o seu pai tenha um certo valor na carteira. No dia seguinte, quando acordar, vai ter menos do que tinha na noite anterior. Entenderam ?
Ah!?! Minha mãe faz isso de vez em quando. Então minha mãe  é a inflação !?!
Não, corações, quando é só de vez em quando, e com valores maiores, visando adquirir outras coisas que não estavam no orçamento, nós chamamos de desvio de verba. A inflação vai sumindo com o dinheiro aos pouquinhos e é todos os dias; diariamente e aos pou-qui-nhos. Entenderam ?
Então, uma diz para a outra:
Maninha, nós é que somos a inflação! Entendeu ?
Hummmm !
O café demorou tanto, que todos estão indo embora.
Ô meu amor, curumim sem penas, trás o bolo logo, para que todos levem e comam depois.
Esperem, amigos tupiniquins, que todos vão levar bolo. Ninguém vai ficar de fora.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 22.04.2011

Bom dia a todos !
Hoje vocês poderão escolher o que quiserem neste desjejum. Está completo e vamos liberar geral !

Os meios de comunicação estão fazendo enquetes para saber se a maconha deve ou não ser liberada para o uso, visando o fim da figura do traficante. 
Penso que a liberação seria uma excelente idéia. Por extensão, poderíamos acabar com outros traficantes também, como os de cocaína, heroína, outras drogas, armas, órgãos, animais silvestres, seres humanos...
 Nós iríamos matá-los  de raiva, pois que teriam que abandonar o anonimato, o horário flexível, o traje despojado, enfim, digamos, a informalidade,  assumindo uma postura totalmente empresarial, com direitos, deveres e horários a cumprir, usar gravatas e viver a chatice de uma vida social mais intensa...

Enquanto divago, gritam uns mais afoitos, em nossa oca:
Ô, Pena Branca..., vai ou não vai liberar esse café completo para nós ? 
Desculpem, estava pensando...
Oi..., minha curumim sem penas, vê se libera tudo, rápido, que tem muita gente esperando !

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 21.04.2011

Bom dia, meus irmãos de taba !
São tantos os convidados para o desjejum, que não vão caber por aqui.
É muito índio para pouco espaço e para pouca comida.
Hoje, minha curumim sem penas servirá apenas bananas (foi o mais em conta que conseguimos).

Considero esta frase de extrema relevância, e merecedora de um dia de homenagens no nosso calendário religioso, pelo fato de ocorrer tão RELIGIOSAMENTE em nosso país  e devido  a LADAINHA ser sempre igual.
Esta preciosidade é obra de Leonídio Bouças (PMDB-MG), autor do recurso que derrubou a aplicação da Lei da Ficha Limpa antes de 2012:

"Se for inocentado, quem vai poder voltar no tempo para a retirada da pena que lhe foi imputada ?"

Penso que esta belíssima construção só apresenta um  erro: ao tratarmos de pessoas de moral ilibada, não poderemos jamais utilizar a condicional, SE, mas, a temporal, QUANDO.

Banana para todos e cada um para a sua oca, ordeiramente.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 20.04.2011

Bom dia aos irmãos tupiniquins e curumins que nos visitam neste café da manhã.


Hoje nosso café tem um cardápio mais repleto que os dos dias anteriores.
Podem escolher: leite, café, chocolate, sucos os mais variados, frios, frutas, pães de todos os tipos, biscoitos de queijo, bolos, sanduíches, etc, etc, etc...


Segundo nossa presidenta, Dilma Rousseff, em viagem pela China, assinando acordos comerciais:


O que valer para o Brasil, vale para a China e vice-versa.


Entendi que vamos poder exportar muambas para lá, de espelhinhos a camisetas de R$ 1,00; de leques a eletro-eletrônicos, sem responsabilidades, com a vantagem de podermos abrir "zilhões" de lojas de R$ 1,99 e, finalizando, com o direito de falar em bom e fluente portunhol: A garantía soy yo !

Café reforçado para todos !

terça-feira, 19 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 19.04.2011

Bom dia, meus irmãos tupiniquins, de norte a sul deste país varonil !




Minha Curumim, sem penas, hoje, nos servirá um desjejum frugal, de apenas uma(?) fruta:  abacaxi. 
Sem café, sem leite,  nem frios; somente abacaxi.


Frase do Alexandre Tombini, presidente do Banco Central do Brasil, sobre a necessidade de evitar que o fluxo excessivo de capitais que entra no país e a consequente pressão inflacionária coloquem em risco a estabilidade financeira. 


"Estamos no meio de um ciclo de aperto, estamos apertando as condições monetárias no Brasil"


O abacaxi está chegando e não precisa alvoroço, tem abacaxi para todo mundo.

Meu Deus ! 
Quanto abacaxi !




segunda-feira, 18 de abril de 2011

CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - dia 18.04.2011

Bom dia, meus irmãos tupiniquins, de norte a sul deste país varonil !

Minha Curumim, sem penas, esqueceu-se de  nosso desjejum (o primeiro) e colocou apenas um pedacinho de pão amanhecido para cada um. 
Sem café, sem leite, nem frutas, nem frios; Só pão duro e margarina.

Frase do José Sarney, Presidente do Senado (PMDB-AP), explicando que liberou um terço dos funcionários do gabinete dele, de "baterem o ponto", pois que se trata de trabalho fora, não sujeito a "rotinas exatas":

"Mau exemplo, eu ? Não !"

Passem margarina com vontade ! 
Se quiserem ajudar com água, tem um copo ali do lado.


domingo, 17 de abril de 2011

Os oráculos e o trânsito caótico da nova metrópole

POIS É!
Não sendo, nem pretendendo ser um novo Zeus, Apolo ou outro oráculo menos conhecido (visto ser apenas um mero mortal), quero externar minha dor à comunidade goianiense, pelas ocorrências atuais, antevistas por mim, bem como por muitos outros (estou certo), que, como eu, em passado não muito remoto, se aperceberam do futuro a bater em nossas portas.
Saída de um caos instalado pelo crescimento exacerbado de São Paulo, minha família veio ter a Goiânia no início da década de 70.
Tudo aqui cheirava tinta fresca.
O que hoje é o problemático setor Bueno, com as suas vias de letra “T”, outrora era, podemos dizer, um vazio demográfico.
Os prédios do setor Central ofereciam raras vagas de garagens aos seus condôminos.
Mas, nossa capital cresceu com a velocidade que não supunham os que se sentavam às portas de suas casas ao entardecer.
Vieram os anos 80 e, com eles, um especial fermento foi lançado à esta urbe.
Quer pelas chances nos ganhos vitais que muitos viram; quer pela insatisfação e cansaço que a metrópole paulista causava a alguns; quer, ainda, pelo alto custo da vida na capital federal, o afluxo a esta  capital, foi enorme.
Todos sabemos que o progresso trás consigo um preço a ser pago e, Goiânia não fugiu à regra.
Divaguei um pouco e agora tomo a liberdade de voltar ao início deste texto, para dar continuidade à minha própria desmistificação:
Um dia, alguém disse que um oráculo é um historiador que está olhando para o lado oposto.
Concordo, em boa parte, com a assertiva, pois que foi o que ocorreu comigo, quando tive a percepção do que viria, apenas observando os desacertos e as confusões geradas pelo crescimento de minha terra natal e, em sendo partícipe do desenvolvimento generalizado e desenfreado que Goiás apresentava.
Nos anos 80, como estudante de geografia, disse certa vez à minha companheira, que iria escrever um livro intitulado: Goiânia, a nova São Paulo.
O livro não veio, por falta de tempo e verba. Somente vieram os cabelos brancos que mal e mal me enfeitam o rosto cansado.
Hoje é domingo, 17 de abril de 2011, um dia, como outros, de um aposentado, amante de geografia, demografia e estatística.
Ponho-me a ler o jornal e, já em sua capa, surgem motivações, tanto para as recordações visionárias (?) de um mero acadêmico (um “SUDESTINO” fugido dos entraves da cidade grande), quanto das recordações, muitas e necessárias, nas esquivas “QUIABESCAS” do trânsito da semana (todas as semanas), nas ruas e avenidas desta cidade sobre rodas.
A manchete: “O TRÂNSITO EM GOIÂNIA”
Leio atento e percebo uma sutil intenção de se justificar o que é praticamente injustificável: o pouco olhar para frente, de outrora, e, o muito olhar para o retrovisor, no presente.
Dúvidas sobre a atuação de um ou outro órgão; procuram-se culpados; formação de comissões de estudos futuros, etc, etc, etc... Leio à página 4 do jornal O Popular, que a Diretora de Planejamento, Gestão e Coordenação da SEPLAM, Sra, Eliany Auxiliadora Coutinho Moraes, afirma que nenhum documento, de licença de uso do solo e alvarás de construção e instalação, é liberado, sem consulta prévia ao órgão de trânsito, no caso, a Agência Municipal de Trânsito. E diz mais; explica que as diretrizes fornecidas pelo Plano Diretor de Goiânia são observadas antes de qualquer liberação e, que, nas questões específicas, há a consulta ao órgão de trânsito, pois que o Plano Diretor prevê diretrizes. É a AMT, segundo a Diretora, que vai exigir medidas mitigadoras como contrapartida.
À página 5, encontramos duas colocações também bastante interessantes:
A do engenheiro civil, doutor em planejamento de transportes e professor da UFG, Cristiano Farias, conhecedor do Plano Diretor da cidade, bem como das leis complementares e, que afirma haver uma falha do texto legal, que é a não exigência de estudos de impacto de trânsito para empreendimentos residenciais.
Por sua vez, o vereador Elias Vaz, Relator do Plano Diretor de Goiânia, reconhece que não há exigência de estudos de impactos de trânsito para empreendimentos residenciais e, que somente hoje é que se encontra em tramitação um projeto do vereador Geovane Antônio, sobre o assunto.
Ora, entre idas e vindas; entre o sim e o não, sabemos que todos os nossos dirigentes são honestos e que, nem a direção hodierna da SEPLAM, nem os que compõem hoje o nosso Legislativo Municipal e, muito menos a atual direção da Agência Municipal de Trânsito são culpados pelo caos que se assentou sobre o trânsito da nossa capital (à esta última, então, a AMT, só resta correr atrás de soluções para problemas passados e que não criou, sendo sempre o “boi de piranha”, na sociedade dos congestionamentos).
Não seria isto (o caos no trânsito),um problema que deveria ter sido antevisto por Zeus, Apolos, Oráculos e Pitonisas do passado, para que não chegássemos ao ponto que nós chegamos (se eu, um pobre mortal o antevi)?
Mas, basta de empurra-empurras e caças às bruxas.
O Problema está ai há anos e necessita de soluções imediatas e não mais de paliativos ou buscas por culpados. Nós precisamos é da cura para esta doença que muito prejudica a todos e de nada vai adiantar discutir quem trouxe a bactéria; isto nós já descobrimos. 
Os culpados somos todos nós que chegamos do futuro, pronto!
Penso que o Plano Diretor de uma cidade, deveria servir como “estudos e metas de trabalhos” a serem desenvolvidos e cumpridos, levando-se em consideração uma sempre possível PROATIVIDADE e alguma eventual REATIVIDADE (e nunca o seu contrário);
que os problemas da maioria devem se sobrepor aos interesses de uma minoria;
que esta doença que enfrentamos hoje não venha a nos jogar no IML, visto já estarmos na UTI;
que antes possamos encontrar soluções cabíveis e que elas nos sirvam de aprendizado para que fiquemos firmes no presente, porém, de olhos bem abertos defronte às  nossas  bolas de cristal;
que entendamos que o futuro é irreversível, acelera a cada dia, enquanto estamos em ponto morto, e, finalizando,
que não precisamos ser oráculos para que saibamos o que virá para esta nova São Paulo do cerrado brasileiro.

Eric Clapton, B B King & Budy Guy