quarta-feira, 16 de outubro de 2013

PROFESSOR LÓCIO E A LUTA CONTRA SEU ARQUIRRIVAL HAROLDO



Há um tempo, em meu Blog, escrevi  sobre lembranças que se fixam em cromos amarelecidos, dormentes, em brenhas de nossos cérebros e que, vez por outra, alguma espécie de gatilho as reavivam, trazendo-as novamente à baila da realidade.
Naquela crônica, aproveitava minhas recordações do ser menino, com suas escolhas no maniqueísta mundo do ensino-aprendizagem, em observação às peripécias destes nossos governantes meio apedeutas. 
Sim, maniqueísta mundo, pelas suas constantes lutas acirradas entre o bem e o mal, provocando incessantemente os principais sujeitos de todo esse prazeroso processo.
Cresci,  e de ser "pedra", passei a ser a "vidraça", por tempos, até chegar ao ponto que, se não podemos chamar de ideal, podemos, ao menos, considerar interessante: "amálgama" - Professor e Aluno.
Quando pupilo, nunca fui de discutir metodologia, apesar de ter conversado sobre...
Como professor, o que de melhor pudesse ser utilizado...
Hoje, afastado por uns tempos da "pedra" e do "giz", observei uma cena dantesca que tornou a acordar o monstro Haroldo em minha mente:
Enquanto aguardava Mestra A, Coordenadora de curso na universidade X, ouvia alunos repetindo as constantes reclamações contra um determinado professor.
Por mais que não quisesse escutar, não poderia, visto estar distante cerca de dois metros da tal "dedada".
Diziam os reclamantes: 
O professor Y disse que iria "ferrar" com todos nós na prova e, "ferrou", mesmo...
Como ele prejudicou ? Inquiriu o Coordenador do curso - Colocou em prova, matéria desconhecida ?
Não ! - Responderam os alunos - Ele utilizou palavreado que não foi empregado em dia de aulas.....
O Coordenador, com ar preocupado - Como, termos não conhecidos ?
Sim ! - Disseram os alunos - Veja só, professor: nas aulas, ele falava em "operação de câncer" e na prova, a pergunta dizia "cirurgia oncológica" - Assim não é possível !
Ao que o Coordenador questionou: quais os motivos o levaram a fazer isto ? - Era perceptível que o Chefe de Departamento nada encontrava de absurdo na atitude do referido professor. 
A resposta dos alunos foi a cereja que faltava no bolo desta festa de imbecilidades: É que ele diz estar cansado de dar aulas a alunos que ficam dormindo ou em rede social durante as aulas do período matutino. 
Ele pode mandar nos nossos sonos ou em nossas individualidades ?
A resposta fica por conta de quem leu.
PS - quem quiser ler acerca do Haroldo e do Mestre Lócio, veja meu texto em:

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