Bom dia !
Li uma nota do Estadão de hoje, com o seguinte teor:
Ao todo, na administração pública, os portadores dos mais de 13 mil cartões de pagamento do governo espalhados pelo País gastaram, de forma secreta, R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 milhões pagos pelo chamado suprimento de fundos. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Na Presidência, 95% das despesas com cartões são sigilosas.
O referido Cartão de Crédito foi criado por Fernando Henrique Cardoso ao final de seu governo, para pequenos gastos com materiais necessários à administração, evitando burocracias, porém, com o passar dos tempos, começou a ser utilizado em viagens, saques em espécie e outros, que geraram acusações de fraudes as mais variadas, levando a Ministra Matilde Ribeiro, da Promoção da Igualdade Racial, a pedir seu chapéu antes da dita igualdade acontecer.
O cartão permaneceu em uso e agora conseguiram acabar com as intriguinhas da oposição, que vira-e-mexe acusava alguém de uso indevido: o sigilo !
Um total de 46 % delas não estão sendo declaradas, na totalidade e 95% na Presidência.
Penso que o povo também poderia ter o mesmo tratamento quando do preenchimento do IR, por exemplo, assim, ao invés de um cidadão declarar seus rendimentos e despesas reais, realizaria a apresentação de apenas 5% desses totais.
Desta forma, o provérbio popular: "o que os olhos não vêem, o coração não sente", com o famoso jogo de cintura brasileiro, seria modificado para: " o mesmo vento que venta lá, venta cá !"
Ah !, Antes que passe do ponto, há um outro ditado do qual o povão e eu gostamos muito, apesar de uma grande maioria não saber o que quer dizer:
"O pior cego, é o que não quer ver !"
Bom café, ou jantar, sei lá !
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