CAFÉ DA MANHÃ COM O PENA BRANCA - 15.02.2013
Bom dia !
A fragilidade da vida terrena é tão espantosa quanto a nossa imprecaução.
Ontem, na Rússia, centenas de pessoas e valores materiais foram atingidos por estilhaços os mais variados, decorrentes da queda de meteoritos rochosos bem pequenos, oriundos de asteroide (de porte mais avantajado), que hoje passará a cerca de vinte e oito mil quilômetros de nossas cabeças não pensantes.
Raciocino: por ora, enquanto as verbas são destinadas à criação de foguetes e ogivas para nos atacarmos e defendermos de nós mesmos, ficamos à mercê de uma certa "alea jacta est", com validade perigosamente indeterminada, transitando por entre corpos celestes que os extintos dinossauros, certo dia, tiveram o desprazer de conhecer.
Segundo Goethe:
"Não há arte patriótica nem ciência patriótica. As duas, tal como tudo o que é bom e elevado, pertencem ao mundo inteiro e não podem progredir a não ser pela livre ação recíproca de todos os contemporâneos..."
A humanidade, assim, não se separa em credos, raças, divisas e limites. Somos um "TODO" e como tal devemos defender a nossa existência.
Conforme o dito popular que afirma que males há para o bem futuro, torçamos para que os "deuses bélicos" deste nosso veículo espacial, entendam os constantes recados como o de ontem, se esqueçam de jogar o realístico vídeo-game nuclear entre terrestres e comecem a equacionar a possível realidade da manutenção da vida nossa, no minado campo de desconhecimento do universo.
Bom café !
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