Bom dia !
No Brasil colônia as riquezas mais comercializadas eram o ouro e as consciências; tudo se reduzia ao "quanto", mesmo que referente a aspectos da integridade física e vital.
Portugal, do cume da avidez, cobrava 20% de impostos de todo o auri elemento aqui produzido e circulante.
À época, denominaram a fatura de "o quinto".
A insatisfação com tal monta culminou por gerar o título "o quinto dos infernos", utilizado hodiernamente como forma de xingamento entre nós, os pindoramenses.
O Brasil construiu-se, atingindo sua maioridade...
Hoje, bem crescidinhos, não mais pagamos 1/5 do que produzimos aos cofres lusitanos.
Nos dias atuais, felizes, entregamos mais de 33% em impostos (uma quase liderança mundial) ao novo reino.
O que me deixa pasmo não é a cobrança em si, mas, a passividade do povo com a gastança desse "neo intrudo" de "cá-dos-montes" descaradamente operado por esses novos ávidos imperadores.
Lanço para as sociedades sucessoras, o xingamento: "vá para o terço do planalto", de peso e gravidade superiores ao "vá para os quintos dos infernos", dos tempos de colônia.
...e o Sol da liberdade ainda escondido em céu profundo...
Até quando ?
Bom café !
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